sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Cuidar do corpo!

                                                Quedas e Ferimentos
        Você tem tanto cuidado como eu para não ferir-se? Não chego ao ponto de paralisar, de evitar agir, impedida pelo medo. Isto também em certo grau ocorreu comigo já que, nesta vida não pratiquei esportes radicais, preferindo caminhadas, yoga, natação.
        Lembro-me na infância de subir muito agilmente por escadas e andaimes até o telhado para lavar a caixa d’água e em árvores para colher frutas. Isto preparou meu corpo com habilidades para o trabalho na vida adulta. E os pequenos ferimentos vão nos tornando fortes diante de sofrimentos maiores! A queda do alto da figueira, aos meus 10 anos, com a axila num tronco lascado na base da árvore, rendeu-me cicatriz visível até os dias de hoje, pois nada revelando à tia, por medo de apanhar, o profundo corte cicatrizou sem pontos, demoradamente e foi esgaçado muitas vezes no processo de cura.
        Cuido para não cortar-me com facas mas, isto ocorreu há pouco tempo, picando galho como adubação verde para o solo com um facão mal afiado... É incrível que os mal afiados sejam tão perigosos como os de bons fios, além de desperdiçar nossa energia física e tempo.  Já cortei-me com folha de papel. E como dói um pequeno ferimento em áreas de impressão digital.
         Aqui na Fênix há que cuidar-se com formigas carnívoras, vespas, aranhas e cobras, além do uso das ferramentas e materiais como arame farpado e venenos (raros), posições de trabalho, pesos proporcionais às forças físicas, fogo, eletricidade. Parece que os animais querem viver bem próximos da casa da gente e mesmo na mesma casa. Com a proximidade da floresta, nós é podemos ser os invasores do habitat de muitos animais. As relações de respeito, tolerância precisam ser estabelecidas garantindo sobrevivência de todos e convívio harmonioso.
        Maria Clara Pessotti, adepta da Seicho-No-Iê, ao comentar sobre vespeiros e formigueiros sempre em construção por aqui, dita um Decreto:
“Seres Vivos, cada qual em seu lugar, não se lesam mutuamente. Este é o Caminho de Deus.” Diz ela, que os animais mudam de local de residência.
        Nossos descuidos ou desatenção, podem levar a sofrimentos leves e graves.
        Então, na última sexta-feira acabei caindo, não sei se por ter aumentado o grau da lente do olho esquerdo e estar usando outras lentes mais baratas que as habituais de marca Varilux,, ou por estar com visão periférica diminuída. Subi numa mesa forte com 0,80 cm de altura e dela em uma escada de alumínio de 1 metro para lavar as janelas do Céu, como chamo as 12 e altas janelas do salão da Fênix e na 6ª, ao descer da mesa, não cheguei à cadeira de apoio. Devo ter pisado no ar, batendo fortemente a nuca no piso molhado e escorregadio, além de machucar a coluna cervical, uma costela e outras partes do corpo.  Senti de imediato ardência na nuca e expansão do couro cabeludo, o famoso “galo”.  Alguém sabe por que?  Virei-me de bruços e tentei levantar-me. Gritei para a surda cunhada que estava próximo pedindo-lhe pra chamar os meninos que colocavam calhas nos telhados da varanda. Ergueram-me e conduziram-me ao banco externo, trazendo gelo num plástico e meu celular para procurar um vizinho. Senti diminuir as forças e o equilíbrio nas pernas além de tonturas. Rx, tomografia, dias de dor e repouso e gratidão por danos maiores não acontecerem!
        É que a gente esquece de agradecer às coisas ruins que deixaram de acontecer, não é? Estive expressando minha gratidão ao vizinho, cunhada, meninos e amigos que me acolheram nos dias de observação. E a toda uma estrutura hospitalar e farmacêutica que nos socorre e alivia.
E ao meu Antaryami (Anjo Guardião).  Sei que Ele protege e guarda o que EU SOU e as experiências que tenho aproximam-me ainda mais de Mim Mesma!
 Cá estou eu com Tintura de Arnica, mais em oração e repouso, enquanto aguardo meu cérebro equilibrar-se em seu meio flutuando. As tonturas tem impedido meu retorno às atividades da Fênix.
        Acidentes podem e devem ser prevenidos e evitados mas tantas vezes, tentara, inutilmente, impedir que filhos pequenos caíssem, bem à minha frente. Sofrimentos psicológicos causados aos outros e/ou a si mesmos, também podem acontecer quando não percebemos o jogo da mente e nos deixamos dominar pelo ego. Para evita-los devemos estar alertas, presentes e usar a inteligência emocional, ou seja, o coração.
        Estou aprendendo a ter atenção no que faço, no que ouço, no que vejo, e, principalmente no que penso e sinto. Estou me tornando sensível e, assim sendo, saberei o melhor a fazer na situação.
        “Mas, se você está determinado a machucar, então a ação insensível ocorre!” Ouça em:
https://www.youtube.com/watch?v=1c5GFoeW3o4 Jiddu krishnamurti – O que Devo Fazer neste Mundo

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